Resumo cap 13 celso furtado
Com a decadência da economia açucareira, no final do século XVII, o destino do Brasil, colônia de Portugal, parecia problemático. Com isso, Portugal só enxergava uma alternativa: descobrir metais preciosos. Mas, para conseguir tal feito eram necessárias duas coisas: informação e técnica.
Com a situação de depressão e miséria em que se encontravam a Metrópole e a colônia, a economia do ouro na primeira década do século XVII conseguiu se desenvolver mais velozmente. A intensa massa de mão de obra veio do Nordeste e de Portugal, modificando a população local de forma expressiva.
Durante o momento da economia açucareira, a emigração era pouco atrativa. Ela baseava-se em um número pequeno de grandes empresas – os engenhos do açúcar - e não oferecia condições para a emigração dos homens que tinham poucas posses. Mudar-se de Portugal para o Brasil, só tinha significado para aquelas pessoas que tinham meios para financiar uma empresa de dimensões relativamente grandes. Se não nessa situação, a emigração necessitaria ser subsidiada e respondia a um propósito não-econômico.
Ainda naquele momento, os imigrantes especializavam-se para ficar nos engenhos. A imigração foi primeiramente financiada com finalidades econômicas, mas que não teriam muito sucesso. Já no norte e no sul, a imigração foi financiada pelo governo português, que ambicionava estabelecer colônias de povoamento com objetivos políticos. Assim, houve um aumento na população de origem européia.
No entanto, com o ciclo do ouro, houve uma significativa corrente migratória que provinha da Europa. Nesta nova economia, as pessoas que possuíam recursos limitados poderiam vir para a colônia com o intuito de explorar o metal de aluvião que se localizava depositada no fundo dos rios. A depressão e a crise da manufatura que deflagrava em Portugal faziam com que grande parte da população financiasse sua vinda para a colônia almejando enriquecer com a descoberta de uma nova economia.
Vários escravos