Resumo Por uma outra Globalização
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Vivemos em um mundo confuso e confusamente percebido. De um lado o avanço das ciências e das técnicas, de outro lado, a aceleração contemporânea das relações sociais. Esses dados, porém, são causados pelo próprio homem, por meio da base material e histórica. É imposto um mundo de fabulações, onde fazem acreditar que, as noticias realmente informam as pessoas. Um mercado avassalador é apresentado como capaz de homogeneizar o planeta, quando na verdade, as diferenças locais são profundas. Enquanto isso, o culto ao consumo é estimulado. De fato, para maior parte da humanidade a globalização está se impondo como uma fábrica de perversidades. Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, mediante uma globalização mais humana. As bases técnicas na qual o grande capital se apoia, podem servir a outros objetivos, sendo postas a de outros fundamentos sociais e políticos. A globalização é sem duvida o ápice do processo de expansão do capitalismo, e é impossível entender sem levar em conta: os estado das técnicas e o estado da politica. Um dos fatores que contribuem para explicar a arquitetura da globalização atual é a unicidade das técnicas. O desenvolvimento da história, caminha ao lado do desenvolvimento das técnicas, a cada evolução técnica uma nova etapa histórica torna-se possível. Nossa época é caracterizada pela técnica da informação, por meio da cibernética, da informática, da eletrônica. Ao surgir uma nova família de técnicas, as antigas não desaparecem. Hoje as técnicas não hegemônicas são hegemonizadas, tendo como característica a invasão territorial, é a partir da unicidade das técnicas, da qual o computador é peça central, que surge a imposição da mais-valia universal. A unicidade do tempo não é apenas o resultado de que, no mais diversos lugares, a hora do relógio é a mesma, mas também os momentos vividos. Através da possibilidade oferecida pela técnica, tornamo-nos capazes, seja onde for, de ter conhecimento do que é o acontecer do outro. Com o