Resumo - Período Interbíblico

Tognini, Enéias – O Período Interbíblico: 400 anos de silêncio profético / Enéias Tognini – São Paulo: Hagnos, 2009.

Introdução

Depois da pregação do profeta Malaquias, o cânon sagrado do Antigo Testamento foi concluído. A partir daí haveria 400 anos de silêncio profético até o advento de Cristo, quando a comunicação profética reabriu-se com João Batista, o Precursor do Messias, a “voz do que clama no deserto” (Mt 3.3).
Não é possível prescindir do estado dessa época; entretanto, não é necessário lhe conferir importância em demasia.

A biblioteca desta obra traz excelentes recursos.

No Capítulo 1 apresentamos informações preliminares, como a definição da expressão “Período Interbíblico” ou “Intertestamentário”.
No Capítulo 2 faremos um resumo da história de Israel até o início do Período Interbíblico.
Os Capítulos 3 a 6 formam um bloco: o Período Interbíblico propriamente dito.
Os Capítulos 7 a 9 formam outro bloco: o ambiente religioso e político em que Jesus nasceu.
O último capítulo, 10, faz um apanhado do que fora estudado, levando-nos a perceber como a Providência Divina preparou o mundo para a chegada do Senhor Jesus.
Para concluir, cumpre advertir que no preparo deste compêndio tivemos diante dos olhos o excelente livreto From Babylon to Bethlehem, de Claudius Lamas McGinty, do qual foram extraídas as tabelas sinóticas do Período Interbíblico.

Definição, ambiente e fontes históricas 1

Etimologicamente, “interbíblico” quer dizer “entre a Bíblia”, ou melhor, “entre os dois Testamentos”, isto é, entre o Antigo e o Novo Testamento.
O Período Interbíblico tem início com a interrupção da atividade profética entre o povo de Deus.
Malaquias termina com a promessa do precursor do Messias (Ml 4.4-6;3.1). no transcurso desses anos, houve mudanças radicais, na terra e na vida do povo do Senhor, como também na vida e nos costumes das nações gentias.
Os 400 anos do Período Interbíblico caracterizam-se pela cessação da revelação bíblica.