Resumo Os Sofistas

Introdução:
Esse trabalho foi feito para instruir e complementar algo mais sobre a filosofia e os sofistas, grupo de professores ambulantes da filosofia que ensinavam física, geometria, medicina, astronomia, retórica, artes e a filosofia em si, por um determinado preço. Os principais buscadores desses serviços eram jovens com uma condição financeira significativa e que buscavam cargos influentes na sociedade.

Vindos de toda a parte do mundo grego, os sofistas (mestres de sabedoria), dedicam-se a fazer conferências e a dar aulas nas várias cidades-estado, sem se fixarem em nenhuma. Atenas é todavia a cidade onde mais afluem, onde no século V a. C. adquirem um enorme prestígio. Aproveitam as ocasiões em que existe grandes aglomerações de cidadãos, para exibirem os seus dotes retóricos e saber, ensinando nomeadamente a arte da retórica. O seu ensino é, portanto, itinerante, mas também remunerado. o período dos sofistas envolveu poucos, porém grandes intelectuais, pensadores e cientistas, dentre eles: Demócrito, Protágoras, Górgias e Hipías.
Os escritos dos sofistas se perderam no tempo, os conhecemos a partir de comentários de Platão, que nos deixa uma visão superficial dos sofistas, denominados de charlatães, pois convencem os ignorantes de um saber que, na verdade não possuem.
Para Platão, os sofistas não eram filósofos. Apesar disso, eles deixaram importantes contribuições à filosofia. Foram os primeiros a fazer uma distinção entre a physis (ordem natural) e o nomos (ordem humana). Afirmavam não haver uma verdade absoluta, diziam que o que existia eram opiniões. Os sofistas eram considerados como portadores de polimatia, ou seja, se posicionavam sobre qualquer assunto.
Ao contrário da maiêutica de Sócrates, a retórica dos sofistas não se buscava levar o interlocutor a questionar-se sobre a verdade dos fatos, dos princípios éticos ou dos sentimentos, ao contrário, a retórica buscava convencer o ouvinte de ideologias que sejam aproveitáveis para