Resumo: novos arranjos familiares: inquietações sociológicas e dificuldades jurídicas
O presente trabalho no GT População e Gênero do século XIII encontro Nacional da ABEP de 2002, tem como finalidade á analise das configurações familiares sobre ótica e gênero, teoria crítica contemporânea, que impulsionam a revisão dos paradigmas sociológicos as atualidade. Dentro do tema, pretendemos levantar pontos discursivos tais como a evolução da família brasileira, onde é destacado um contexto sócio -cultural e jurídico publicado pelo IBGE (PNAD E CENSO 2001) de novos modelos evidenciando “Novos Modelos “. Foi constatado que na década de 90 para cá, as separações e divórcios tem um grau complexo na medida em que cresce os recas amentos, tendo como tendência as variações nos diversos tipos de “Arranjos Familiares “, fazendo assim com que a legislação incorpore mudanças em relação as uniões consensuais. Iniciaremos resgatando autores que desvendaram estudos sobre as inter-relações, da família no mundo desde sua origem até os dias atuais. Philippe Áries por exemplo, em sua obra “História Social da criança e da família (1981) “, refaz a trajetória da família medieval a família moderna. Áries faz uma abordagem sobre a sociedade tradicional europeia caracterizada pela transmissão geral dos valores, conhecimentos sobre a socialização da criança, característica que nem eram asseguradas e nem controladas pela família, define que a família antiga tinha como missão a conservação dos bens, pratica de oficio comum, aguo da no cotidiano onde o homens e mulheres não poderiam
Sobreviver isolados. As trocas efetivas e comunicações sociais, eram feitas através de vizinhos, crianças, idosos, mulheres e homens que podiam manifestar-se livremente em seu meio. Descreve mudanças a partir do século XVI, onde um processo de nuclearização da família, acompanhada da individualização de seus