Resumo Murphy

MURPHY
Sinopse:
O romance começa com o protagonista (Murphy) amarrado nu a uma cadeira de baloiço no seu apartamento, balançando para frente e para trás no escuro. Este parece ser um hábito de Murphy, que na realização deste ritual tenta entrar num estado de quase, se não totalmente, de inexistência do ser, o que ele acha agradável.
Mais tarde, a meditação de Murphy acompanha as conversas que tem com o seu amigo e mentor, Neary, um excêntrico que tem a capacidade de parar o coração, uma habilidade ou condição que Neary chama de “sintonização”. O livro aborda esta situação como uma “mediação entre extremos” de ataque cardíaco e insuficiência cardíaca, que permite a Neary entrar num estado de sobrevivência cardíaca. Uma conversa inicial entre Neary e Murphy é estimulada por algum tipo de revelação, fazendo com que ambos acabem por discutir as suas respectivas vidas românticas. Neste momento, a história fala-nos de Célia Kelly, amante de Murphy, uma prostituta e amiga preocupada.
Murphy é incentivado por Célia para encontrar um emprego, e ele começa a trabalhar como enfermeiro num hospício no norte de Londres, onde encontra na insanidade dos pacientes, uma alternativa atraente para a existência do consciente.
Murphy é perseguido por um grupo desorganizado de excêntricos do seu próprio país, cada um com as suas próprias motivações e muitas vezes conflituosas. Neary, um praticante do misticismo oriental, procura Murphy como um rival amor e depois como amigo compatível na ausência de todos os outros.
Crítica:
Murphy é um romance satírico, humorístico, com algumas descrições completamente hilariantes, com personagens muito sui generes (do seu próprio género), especialmente o próprio Murphy.
Murphy luta entre o corpo e o espirito, na procura de harmonia total, passando por experiências exteriores e interiores muito estranhas, mas que ao longo do livro, constrói ele próprio um personagem muito consistente na sua inconsistência, na sua procura do humano por detrás