Resumo marx

6.4.3 - A instituição da correlação Monetária
A persistente inflação no Brasil no período da Segunda Guerra Mundial até os anos 80 acarretou séries conseqüências sócio econômicas para o Brasil. Esta aceleração do processo inflacionário acarretou de acordo com Simonsen e Baer-Beckerman: 1) Instabilidade e desordem salarial 2) Desinteresse nos investimentos em serviço de utilidade pública 3) Desincentivo as exportações e o incentivo as importações 4) Expansão do déficit habitacional 5) Redução de crédito no longo prazo 6) Ilusão de lucros nas empresas 7) Déficit Governamental 8) Desinteresse do público por títulos de renda fixa
A grande parte dessas distorções foi atenuada a partir de 1964 com uma série de medidas que entre elas se destacou principalmente a instituição da correção monetária.
A correção monetária passou a ser difundida em todo o Brasil sendo aplicada sobre débitos fiscais em atraso, e assim, permitindo que sua aplicação sobre os ativos imobiliários fosse levada em conta para o cálculo das depreciações, além do que se instituiu o conceito de manutenção do capital de giro, visando à reposição do valor real do ativo circulante liquido das empresas. Este instituto foi ainda estendido às poupanças forçadas então criadas como FGTS, além de os certos tipos de poupanças voluntárias, como os certificados de depósito a prazo fixo. Embora tenha contribuído para a remoção de muitas das distorções causadas pela persistente inflação observada no país, não contribuiu para o controle do processo inflacionário, particularmente em virtude de seu efeito realimentador.
O governo também reduziu os subsídios e as tarifas dos serviços públicos foram reajustadas côo medidas antiinflacionárias ortodoxas que desencadearam um processo na época denominado de inflação corretiva. Este conjunto articulado de medidas alcançou o objetivo a que o governo queria. Com efeito, paralelamente à remoção das principais distorções que a inflação crescente