RESUMO: MANCEBO, Denise. Modernidade e produção de subjetividades: breve percurso histórico.
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – CAMPUS I
PSICOLOGIA – 2º SEMESTRE
COMPONENTE CURRICULAR:
SOCIEDADE E CULTURA
PSICOLOGIA,
PROFESSORA: EDLEUSA NERY GARRIDO
ESTUDANTE: THIAGO CALBO VALLADARES
MANCEBO, Denise. Modernidade e produção de subjetividades: breve percurso histórico.
Disponível
em
. Acesso em: 22 de out. de 2012.
RESUMO
Baseada no processo histórico, Mancebo utiliza a evolução histórica vivenciada pelo indivíduo na construção da sua subjetividade, individualizada, onde se destaca a influência da sociedade na formação desta. Ainda nos primeiros parágrafos, Mancebo nos diz que: “Torna-se difícil apreender que o indivíduo é apenas um dos modos de subjetivação possíveis e que cada época, cada sociedade põe em funcionamento alguns desses modos, sendo a categoria
“indivíduo”, o modo hegemônico de organização da subjetividade na modernidade.” (p.2-3), baseando-se no fato de que somos criados numa cultura individualista, cultura a qual somos fortemente conectados. A autora aponta que, com este trabalho, pretende desconstruir toda a ótica naturalista que diz respeito à subjetividade do indivíduo, inclusive na psicologia, onde as divergências entre:
“indivíduo/sociedade, natural/social, inato/adquirido, pressupõem a existência de um indivíduo naturalizado e desenvolvem-se sem uma reflexão devida sobre esses pressupostos.” (p.3)
Analisando brevemente a história da humanidade, Mancebo traz para o seu trabalho as influências de Marx, Lutero, Descartes e Bacon, onde ela ressalta em que aspectos as ideias destes influenciaram na formação da subjetividade individual e, também, a importância desta influência. Ela ressalta também que, apenas a partir do século XVI essa mudança da subjetividade se iniciou, consolidando-se no século XVIII. É ressaltada também, a influência do estado, ou
Estados Nacionais, onde a burguesia, ou o direito divino, submetiam o homem a uma vontade vinda de esfera superior. Vale