Resumo introdução de Um toque de clássicos
Introdução
A reflexão sobre as origens e a natureza da vida social data de meados do século XIX. Para entender o processo é preciso analisar as mudanças ocorridas no século XVI e as correntes de pensamentos que se estabeleceram nesse período. A marca da Europa Moderna foi a instabilidade. Foi nesse contexto que nasceu a sociologia.
Mudanças resultantes da industrialização
As principais mudanças ocorreram no modo de produzir e comerciar. O avanço do capitalismo fez com que fosse desestruturado o antigo regime, ocorre o desaparecimento dos estamentos tradicionais (aristocracia e campesinato) e das instituições feudais.
Urbanização: trouxe problemas ambientais; gerou o êxodo rural de milhares de famílias devido à modernização na agricultura; problemas como pobreza, alcoolismo, violência... Atingiam a parcela mais frágil da população; proliferação de doenças e intensificação de epidemias que elevavam a taxa de mortalidade. Somente no limiar do século XVIII houve relativa queda da mortalidade e aumento da expectativa de vida, gerados pela maior abundância de alimentos e melhorias na higiene.
Condições de trabalho: Assustadoras. Chegaram a trabalhar até 18 h por dia. Crianças e mulheres, além de muito esforço, recebiam salários menores.
Esse cenário gerou revolta contra o próprio maquinário (ex: Ludismo). Luta por melhores condições e vida foi árdua, mas os direitos foram aos poucos sendo conquistados.
Instituição familiar: controle da propriedade também por parte das mulheres, relativa autonomia dos filhos, desenvolvimento das relações afetivas (casamento deixa de ser um mero ‘contrato’ e passa a representar amor, consentimento mútuo), crianças passam a ser mais bem tratadas, infância e juventude passam a ser vistas como fase importante da vida.
Percepção do tempo entre as populações Europeias: Empresários passam a exigir demais, operários organizados em associações passam a rebelar-se.
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