resumo inferno atrlantico

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SOUZA, Laura de Mello e. Inferno Atlântico: demonologia e colonização séculos XVI-XVIII. São Paulo, Companhia das Letras, 1993, p.105-125.

Século XIII - A inquisição portuguesa prendeu e processou algumas mulheres suspeitas de crime contra a fé. Nas suas maiorias filiadas a ordens terceiras (quatro casos em seis) - famílias pobres.
Punição -> foram degredadas pelo santo oficio para o estado do Brasil.
Foi considerado crime, porque elas tinham revelações e se diziam muito queridas por Deus, e por Jesus, insinuavam serem santas, mas o santo oficio as condenou por crime de falsas crenças, o que significava heresia, e nesta qualidade, ate mesmo bruxaria, que ia contra o caráter místico.
O caráter místico veio através da invasão mística , que e a mistura de mística e profecia , um movimento que teve predominância feminina, que voltavam a bíblia, uma união com o divino, o sobrenatural em suas experiências pessoais.
Desta forma a Inquisição, recusou o caráter de santidade que reclamava, baseando-se em três argumentos principais: não tinham humildade, suas visões eram desprovidas de método, e abundantes de elementos grotescos e ambíguos - eram falsas, contrarias o que induzia a ser mentiroso, aproximando do pai da mentira, e afastava das verdadeiras revelações de cristo, que se entregavam a orações, penitencia e outros atos de amor e serviço de Deus.
Essas mulheres foram punidas porque a argumentação inquisitorial: A humildade dos santos se expressava nas mortificações contínuas e prolongadas, nos tormentos, na autoflagelação, no ato de entrega contido no exercício da caridade, recusa de si mesmo em nome do próximo, mas insuficiente para apagar os pecados.
E essas mulheres viviam em conventos, que através de leituras, dos arroubos místicos de Santa Teresa, uma mística europeia, que se mostrava espantada com os favores e mercês divinos tão desproporcionados ante sua própria fragilidade e pequenez, mas era agradecida, sempre reconhecendo sua

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