resumo heg

3 capítulo: As finanças, a Geografia e a Vitória nas Guerras, 1660-1815
Mesmo com a assinatura do Tratado de Pirineus a rivalidade entre as grandes potências européias, nem o hábito de resolve-las por meio de guerra. O meio século de conflito internacional que ocorreu após 1660 foi diferente do que havia acontecido ao longo dos 100 anos anteriores, fazendo com uma nova fase na evolução política internacional.
Depois de 1660 uma grande mudança aconteceu nas potências européias, houve um amadurecimento da multipolaridade entre os estados, e as decisões sobre "guerra e paz" começaram a ser tomadas a partir de interesses nacionais, e não a partir de interesses transnacionais, religiosos. Não foi uma mudança imediata, muitos estados ainda tomavam como base seus interesses permanentes, e o preconceito religioso era uma frequente causa em lutas internacionais no século XVIII. A principal característica do período 1519-1659 desaparece, as potências agora fazem alianças instáveis e a curto prazo. Um inimigo em uma guerra pode ser tornar aliado na guerra seguinte, dando destaque a Realpolitik calculada, deixando de lado suas convicções religiosas para tomar decisões políticas.
Como esse sistema era volátil e multipolar haviam flutuações tanto na diplomacia quanto na guerra, fazendo com que ocorresse a queda de certos estados e a ascensão de outros. Entre a ascenção de Luís XIV ao poder na França, em 1660-1661, e a rendição de Napoleão Bonapate depois de Waterloo, em 1815, algumas nações que antes eram destaques passaram a ser coadjuvantes ou foram totalmente tiradas de cena, como a Polônia. A França, após 1660, expandiu rapidamente seu poderio militar, visando tornar-se o mais poderoso estado europeu. A capacidade da França de dominar a Europa centro-oriental só foi contida pela combinação de vizinnhos marítimos e continentais durante uma sequencia de guerras. Essa vontade, porém, voltou a ser reformulada na era napoleônica e produziu grandes vitórias francesas que foi