Resumo Gestalt
O substantivo alemão “Gestalt”, desde a época de Goethe, apresenta dois significados algo diferentes: (1) a forma; (2) uma entidade concreta que possui entre seus vários atributos a forma. É por isso que a tradução da palavra “Gestalt” não se acha nas outras línguas e a melhor maneira encontrada pelos próprios gestaltistas ao escrever em idiomas diferentes é simplesmente mantê-la. A psicologia da Gestalt é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas da história da psicologia, ambos são importantes pra uma melhor compreensão do que deseja investigar. Seus articuladores se preocuparam em construir não só uma teoria consistente, mas também uma base metodológica forte, que garantisse a sua consistência teórica. As ideias contestadoras da Gestalt tiveram origens em conceitos anteriores, onde teve um grande enfoque na percepção baseado no trabalho do filósofo alemão Immanuel Kant.
Segundo Wertheimer, nos anos que se seguiram a 1912, as Gestalten são basicamente diferentes do que se chamava na época de sensações. As Gestalten, percebidas em primeiro lugar, podem ser decompostas em partes. Mas as partes são sempre partes da Gestalt formadora. Está completamente errada a sentença, atribuída falsamente aos gestaltistas, de que “o todo é mais do que a soma dos elementos”. A psicologia da Gestalt é diferente daqueles que falam em soma de elementos. Pelo contrário, a Gestalt, de início, vai ser dividida em partes.
Com a evolução da Psicologia, as ideias iniciais de Wundt e a elaboração dessas noções por Titchener, passaram pela escola de pensamento funcionalista, bem como pelas áreas aplicadas da psicologia, até chegar ao behaviorismo de Watson e Skinner e ao desafio cognitivo nesse movimento. A proposta principal defendia a ideia de que o ponto de partida era o próprio fenômeno, quer dizer, a experiência imediata inicialmente acessada pelo método introspectivo. Contudo, valendo-se dos novos questionamentos filosóficos impostos às Ciências Humanas quanto à