Resumo Florenzano 2

Mariely Lago Vianna Nogueira1

FLORENZANO, M. Sobre as origens e o desenvolvimento do Estado Moderno no Ocidente. SÃO
PAULO: Lua Nova, 2007. p.11-39.

Segundo a teoria de Max weber o estado ao lado do capitalismo e seus fenômenos naturais por serem encontrados em diversos espações e tempos não podem ser considerados como criação ocidental, porem o seu desenvolvimento ocorreu no Ocidente assim com a expansão do capitalismo consciente. Marx explica que todas as sociedades fora as primitivas, se dividem em classes tornando o estado necessário para permitir a exploração, dominação de uma classe sobre a outra.
Estudos feitos pelo antropólogo francês Pierre Clastres, as tribos indígenas da América do
Sul, se negavam a criar um estado e tudo inominável que este acarreta. De onde nas palavras deste antropólogo sua criação “o momento histórico do nascimento da historia, essa ruptura fatal que jamais deveria ter-se produzido, o acontecimento irracional que nós modernos nomeamos, o nascimento do Estado”.
Marx-Engels e os marxistas, levados por sua visão negativa do poder instituído, preocuparamse com o estudo sobre as divisões das classes do Estado, em minimizar sua autonomia com relação às classes sociais, portanto sua suposta neutralidade. Dos trabalhos de Boris
Porchenev sobre o absolutismo francês, e o inglês Perry Anderson sobre o absolutismo em geral, se tira o funcionamento complexo, consagrando valores e práticas de civilização. Weber enfatizando justamente a dimensão institucional do estado as formas e modalidades do poder instituído e de seus mecanismos de burocratização, deixou-nos, ao contrario do marxismo, uma elaborada teoria do estado, em particular, e do poder em geral, contribuindo, como nenhum outro teórico, para o avanço da ciência política no século passado. As questões da origem e surgimento do estado moderno na Europa Ocidental foram tratadas de tal maneira que acabou por se confundir, por um lado, com a questão da formação do sentimento nacional e da