Ao ler os quadrinhos de Frank Miller, "Os 300 de Esparta" e comparar-los ao filme, conseguimos ver algumas distorções, mas principalmente um mesmo tom obscuro e cinzento, sujo e narrativo, épico e endeusador. A verdadeira Batalha das Termópilas que aconteceu na Gérica, foi um guerra travada entre uma aliança grega comandada pelo Rei Leônidas (Gerard Butler) contra o Império persa de Xerxes I (Rodrigo Santoro), ocorreu à 480 anos antes de Cristo, e foi adaptada para o cinema pela primeira vez em 1962, que teve inspiração na verdadeira batalha. O filme inspirou Frank Miller à fazer seus quadrinhos que inspiraram o filme de 2006. Com tantas adaptações, das adaptações ocorre fatos que distorcem um pouco a verdadeira história dos 300 melhores guerreiros de Esparta que foram enviados numa "missão impossível", que se resume em deter o poderoso exército do Império Persa, comandado por Xerxes. O filme se mostra épico com discursos motivadores desde o inicio, quando Leônidas se recusa a fazer um trato com o Império Persa e mata os mensageiros de Xerxes, a cena é clássica e Gerard Butler convence, assim como faz no filme inteiro. O carisma do ator, segue o poderoso líder dos 300 pelo filme inteiro, o roteiro é trabalhado na sua narração épica e as cenas de batalha são interessantes e convincentes. O inicio do filme mostra muitas coisas interessante do costume espartano, de por exemplo, matar as crianças defeituosas e o treinamento dos meninos para tornar-se guerreiros fortes e leais. O Oráculo também é apresentado de forma interessante, mas pouco sutil. Cabe a mim destacar a cena em que os 300 encontram-se com um exercito ateniense e são questionados pelo pequeno numero, então Leônidas os questionam de suas profissões e os atenienses respondem ser profissões comuns como artesões, e Leônidas apresenta seu exercito como soldados. O roteiro não tem muito trabalho para constituir a batalha, por ser muito bem adaptado dos quadrinhos, mas a história que decorre dentro de Esparta