Resumo Economia
1. A origem da moeda
A engenhosa invenção do dinheiro e, posteriormente, dos instrumentos de crédito, foi uma decorrência da evolução da quantidade e complexidade das relações econômicas e sociais.
Nas sociedades mais primitivas as trocas ocorriam diretamente entre os produtores sem interferência da moeda, e esta forma de comercio é denominada de escambo.
O dinheiro assumiu inicialmente a forma de uma mercadoria especial, que era aceita em pagamento e, portanto, utilizada como meio de troca.
Sal, grãos, gado, ouro, prata, cobre, bronze, etc., são algumas das moedas-mercadoria utilizadas ao longo da história. Desde o século XVII a. C., há registros de um sistema monetário primitivo no qual o ouro e, sobretudo a prata, na forma de peças ou lingotes, e alguns cereais, como o trigo e a cevada, eram utilizados como meio de troca, sendo pesados a cada transação. Metais menos valiosos, como o cobre e o bronze, ou pedaços menores dos metais preciosos, serviam para as transações de menor valor.
O ouro e a prata aparecem na forma de moeda cunhada por volta do século V a. C. nas cidades mais importantes da Grécia, Ásia Menor, Egito, Pérsia, etc., e moedas de Atenhas e Corinto foram encontradas em escavações em várias cidades do Mediterrâneo, do Mar Negro e dos reinos fundados após a conquista de Alexandre o Grande (s. IV, a. C), o que prova seu uso no comércio internacional da época (Eagleton, 1997).
O uso da moeda cunhada oferecia a vantagem óbvia de :
Evitar a pesagem a cada transação
Segurança quanto à qualidade (lei) da moeda e respectivo valor (prestígio da autoridade pela emissão)
A cunhagem se tornou uma atividade altamente rentável e tornou-se monopólio dos detentores do poder.
No séc. XVIII começou na Europa a emissão de moeda fiduciária, inicialmente usando metais não preciosos e, posteriormente papel, para atender às necessidades do comércio internacional e do crescimento das nações em processo de industrialização.
A evolução