Resumo economia brasileira contemporânea
No primeiro período entre 1500-1808, se fazia restrição ao desenvolvimento de atividades industriais no Brasil. Havia apenas uma pequena indústria para consumo interno.
Na primeira fase do segundo período, de 1808-1850, foram abertos os portos ao comercio exterior com a fixação de altas taxas de câmbio com privilégios para os portugueses e ingleses, que era o momento da implantação do processo de industrialização, com forte protecionismo. Neste período o desenvolvimento industrial foi mínimo devido à forte concorrência dos produtos ingleses.
Na segunda fase do segundo período, de 1850-1930, é assinada a lei Eusébio de Queirós, proibindo o tráfico intercontinental de escravos. A partir daí, os capitais que seriam investidos na compra de escravos ficaram disponíveis e foram aplicados no setor industrial. E a cafeicultura que estava em pleno desenvolvimento, carecendo de mão de obra, atraiu muitos imigrantes. Durante esse período o setor que mais cresceu foi o têxtil, favorecido em parte pelo crescimento da cultura de algodão, em decorrência da Guerra de Secessão dos EUA.
O Brasil é uma nação muito jovem, a formação inicial da economia brasileira foi de um grande exportador de matérias primas e de bens primários, e por outro lado, de um grande comprador de bens de consumo e bens de capital desses mesmos países. O fornecimento de produtos fabricados no exterior ganha espaço no mercado brasileiro até meados de 1930 devido principalmente a: inexistência de capital fixo e de giro disponíveis aos industriais, ou seja, inexistência de poupança