Resumo durkheim
Faculdade de Filosofia e ciências Humanas
Curso de Ciências Sociais
Disciplina: Antropologia II
Profª Dra. Cecilia McCallum
Estudante: Núbia Ramalho
Resumo 4 – Durkheim – As regras do método sociológico - Capítulo 1
Salvador, Maio de 2012
Durkheim começa o texto problematizando que se o homem é um ser social, logo, todas as suas atividades poderiam ser arbitrariamente caracterizadas enquanto fato social, porém, se assim fosse, o objeto da sociologia se confundiria com os objetos de outras ciências como a psicologia e a biologia. Porém, para Durkheim, em toda sociedade há um grupo de determinados fenômenos que se diferenciam daqueles que as outras ciências estudam. Quando cumprimos nossas atribuições sociais de irmão, marido ou cidadão, como exemplifica bem Durkheim, e assim executamos compromissos assumidos para além da nossa vontade e subjetividade individual, e que fazem parte dos costumes, executamos tipos de conduta que não apenas são exteriores ao indivíduo, como são dotados de uma força imperativa e coercitiva atravez da qual se impõem ao sujeito, quer ele queira, quer não. Ou seja, para Durkheim o indivíduo é constrangido a fazer o que a sociedade determina, como o seguinte trecho exemplifica bem: “Não podemos escolher a forma de nossas casas, tampouco a de nossas roupas; Pelo menos uma é obrigatória na mesma medida que a outra.” De modo que ainda que o sujeito logre êxito ao tentar se libertar dessas regras, isso não acontecerá jamais sem que para isso ele tenha que lutar contra elas, o que confirma a tese de Durkheim sobre a coerção social.
Ele também caracteriza nesse capítulo, o que seriam as chamadas correntes sociais, quando grandes movimentos de entusiasmo e devoção, como ele chama, exercem sobre os sujeitos uma coerção tal que sob a égide do calor da multidão o sujeito torna-se capaz de atos que sozinho, ou por si só, não seria capaz, como por exemplo atos