RESUMO DOS CAPÍTULOS 1 E 2 DA APOSTILA DE ECONOMIA BRASILEIRA
A princípio, o comercio de especiarias com as índias era muito mais lucrativo do que a explorar as terras brasileiras daí o por quê da pouca ou quase nenhuma importância dada por Portugal às terras brasileiras. Isso mudaria cerca de duzentos anos depois com a descoberta de ouro nas gerais. Portugal só ocupara as novas terras devido às pressões dos espanhóis, dos franceses e dos holandeses. O planejamento da ocupação visava à ocupação da costa através da transformação das então capitanias hereditárias em fazendas de cultivo de cana de açúcar. A escolha pela cana foi natural já que Portugal dominava o cultivo e já havia desenvolvido várias máquinas para o processamento, embora ainda dependesse dos holandeses para o refino. A questão da mão de obra foi resolvida com a ressurreição do modo de produção escravista escolha que se deu, se é que se pode dar uma justificativa para isso, porque somente com salários altíssimos, os portugueses conseguiriam atrair força de trabalho europeia, o que poderia inviabilizar a futura empresa agrícola açucareira. Portugal garantiu lucro para coroa Portuguesa através do exclusivismo comercial, pois proibia os colonos de comercializar com outras nações, em suma: comprava como oligopsonista, e vendia produtos e outros bens de consumo (bacalhau, azeite de oliva etc.) a preços de monopolista. Por isso a colônia estava sempre em débito com Portugal. Os colonos ingleses não aceitaram esse tipo de exploração, rebelaram-se e conseguiram a independência. Já no Brasil independência foi feita pelo próprio colonizador. Com União Ibérica (absorção de Portugal pela Espanha), Portugal viu-se sob o domínio político espanhol e sob o domínio comercial-financeiro dos holandeses com os quais