resumo documentário SOS saúde

Todo o sistema de saúde dos EUA é privatizado e permanece nas mãos das grandes corporações, que detém o controle sobre os planos de saúde, e a indústria farmacêutica. Diante disso, cerca de 50 milhões de Norte Americanos não possuem plano de saúde e destes, 18 mil morrem a cada ano por não serem segurados. Esses seguros são disponibilizados àquelas pessoas que são ditas “adequadas” a eles, ou seja, é necessário não possuir nenhum sintoma preexistente acerca de uma possível doença, o indivíduo não pode ser muito gordo ou muito magro e também não pode ter nenhuma das enfermidades presentes no contrato do plano de saúde. No documentário, o diretor Michael Moore dá diversos exemplos de pessoas que, ou não se enquadravam nos padrões físicos ou possuíam alguma enfermidade preexistente. Isso se torna claro através do rapaz que tinha 1,87m e 46 kg e da mulher que tinha 1,60m e 80 kg.
Outro ponto bastante enfatizado no documentário é a rejeição de procedimentos, por parte dos médicos, os quais são, às vezes, determinantes para salvar a vida de um paciente. Isso ocorre devido à pressão financeira das corporações sobre os médicos, ou seja, eles necessitam ter 10 % de recusas de procedimentos, pois, qualquer requisição paga é revertida em “perda médica”. Também, quanto mais exames ou cirurgias são recusados por determinado médico, cada vez mais estes são bonificados pelas empresas, chegando a ganhar 100 mil dólares por mês. Desse modo, podemos relacionar isso ao fato social de Durkheim, visto que o plano de saúde é geral, ou seja, atinge e compreende um grande contingente populacional dos EUA; é exterior, pois existe independentemente da vontade do povo, ou seja, não decidiram se quiseram ou não que o sistema de saúde fosse privatizado; e é coercitivo pois as pessoas sentem-se pressionadas a ter um plano de saúde, caso contrário sairia mais caro e as pessoas correriam um risco maior de falecerem.
Por meio de uma retrospectiva histórica, a qual visa entender os motivos da