Resumo do texto “Educação de jovens e adultos com necessidades especiais: rastreando alguns apontamentos para reflexão”

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO
DISCENTE: JULIANA RANGEL SCARDUA
DOCENTE: ALEXSANDRO

Resumo

O texto “Educação de jovens e adultos com necessidades especiais: rastreando alguns apontamentos para reflexão”, de Edna Castro de Oliveira, nos mostra que há uma ausência de estudos sobre a ligação entre os profissionais do EJA e da educação especial, refletindo, também, sobre o olhar sobre os sujeitos com necessidades especiais e sua quase inexistência como sujeitos da EJA.
Assim, o texto de Oliveira mostra que ainda são pouco explícitas, no campo da política, as formulações acerca da educação de jovens e adultos com deficiência mental, do mesmo modo como são raras discussões sobre as formas como o discurso e as práticas de inclusão repercutem sobre as possibilidades educacionais vividas por essas pessoas, o que indica uma invisibilidade desses sujeitos. Em decorrência disso, a autora destaca a necessidade de pesquisa para a compreensão dos motivos da ausência de jovens e adultos com necessidades especiais na escola pública e para a inclusão dessas pessoas sem fornecer condições de acolhimento e trato de suas diferenças.
A concepção de “necessidades especiais”, encontrado no âmbito das políticas educacionais, ocasiona a idéia de gera três idéias que causam incômodo na ligação EJA e pessoas com necessidades especiais: a de educação da criança como referência para a educação do adulto, a de carência e a de educação rudimentar. A primeira idéia reflete, no EJA, um controle do outro ocasionado pela desconsideração das experiências de vida dos sujeitos e suas formas de inserção social e, na educação especial, reforça a idéia de uma pessoa jovem ou adulta com deficiência mental como uma criança quanto as suas possibilidades de elaboração cognitivas e socioafetivas. Já a segunda, tem inspirado no EJA políticas compensatórias já que implicitamente traz a idéia do déficit e da educação compensatória e, na educação especial, tem orientado