Resumo do Texto: O behaviorismo radical e a psicologia como ciência. (Sério, Tereza)

Resumo O texto tem como objetivo ilustrar aspectos de três textos de Skinner e sua contraposição com outras propostas com a finalidade de orientar a construção das explicações das ações humanas. Para tanto, destacará três aspectos principais: O método a ser adotado nos estudos em psicologia; O objeto ao qual se dedica; O modelo de causalidade que deve dirigir o estudo do objeto e a seleção dos métodos. Tais aspectos mantêm entre si relações estreitas, de tal forma que, ao tratar de cada um deles, Skinner também abordara os demais. 1. O objeto de estudo da psicologia O behaviorismo é uma filosofia da ciência preocupada com o objeto e métodos da psicologia e tem, segundo Skinner, uma questão básica com a qual ele dará importância: a dimensão das coisas estudadas pela psicologia e os métodos pertinentes a ela. O caminho behaviorista insere a psicologia entre as ciências que estudam a vida ou os organismos vivos fazendo com que ela faça parte, então, da biologia.
Mentalismo x Behaviorismo: Cada pessoa está singularmente sujeita a certos tipos de estimulação proprioceptiva e interoceptiva e embora duas pessoas possam ver a mesma luz, não podem, por exemplo, sentir o mesmo músculo contundido. Os psicólogos mentalistas defendem a existência de outros tipos de eventos que somente são acessíveis a quem está sob a pele da qual eles ocorrem porém, faltam a eles as dimensões físicas de estímulos proprioceptivos ou interoceptivos. Portanto, a diferença entre as duas alternativas não está nos eventos considerados como pertencentes ao domínio de estudo da psicologia, mas sim na natureza que cada uma atribui aos fenômenos envolvidos na privacidade.
Neste sentido, o objeto de estudo de ambos é o mesmo: A privacidade; A diferença é apenas que, na visão behaviorista, os fenômenos envolvidos na privacidade são da mesma natureza dos demais fenômenos que constituem o homem (fenômenos físicos e materiais), o que vai em contraposição à visão mentalista que defende que esses