Resumo do texto "Prefácio APRESENTANDO SPIVAK"

Resumo
Prefácio APRESENTANDO SPIVAK, de Sandra Regina Goulart Almeida

Por Beatriz Santos Vieira

De forma singular, a tradutora Sandra Regina nos envolve em sua experiência e desafio instigante que é retratar a autora Spivak e, principalmente, as peculiaridades de “seu texto crítico e sua escrita, considerados densos, opacos e, por vezes, herméticos”.Por meio da reflexão que a mesma faz sobre a função de prefaciar o livro Pode um subalterno falar?,torna-se nítido o quanto é difícil para ela estruturar esse trabalhado específico, uma vez que, envolve um pensamento intermediário “entre o sujeito, a obra e o leitor”.
No primeiro momentoda discussão sobre prefacio,Sandra cita que para ela“a tarefa de escrever esse prefacio” é árdua. Enquanto que para autora do livro parafrasear “é uma escrita que celebra uma diferença estabelecida no cerne de sua identidade por estar inserido do ambíguo espaço entre duas possíveis leituras.” Ou seja, Spivak tem suas ideias e as escreve, a Sandra traduz uma obra, que, de certa forma a escrita não diferente e, os leitores leem o livro que, acaba tendo um sentimento da tradutora e a ideia e pensamentos da autora.
Como apresenta Sandra, Spivak é indiana, escritora, professora e uma tradutora que possui um famoso prefácio inglês de uma obra do filosofo Derrida, embora construa seu argumento sempre pelo viés problematizado pela desconstrução derridariana. Hoje, transita por diversas áreas do conhecimento. Seu texto, Pode um subalterno falar?, teve notória repercussão após o ano de 1998.
Sua reflexão parte de uma crítica aos intelectuais, em particular Deleuze e Foucault, para refletir sobre a prática discursiva do intelectual pós-colonial e também de uma autocrítica ao grupo de estudos subalternos,” que “reúne estudiosos que seguem a formação do teórico italiano Gramsci”, ao qual se vincula. Partindo da questão premente aos estudos pós-coloniais: “O subalterno como tal pode, de fato, falar?” que seu grupo precisaria refletir,