Resumo do texto: limites e potencialidades do planejamento Urbano: Uma discussão sobre os pilares e aspectos recentes da organização espacial das cidades brasileiras
Urbano: Uma discussão sobre os pilares e aspectos recentes da organização espacial das cidades brasileiras
O texto de Ferrari (2004) trata da urbanização do mundo, termo que o próprio aborda quando quer explicitar a quantidade grande de cidades no mundo e a luta de interesses humanos existentes nela. O autor coloca que foram propostos planos urbanísticos para as cidades, planos estes na maioria das vezes elaborados apenas por governantes, onde há um planejamento para cada uma delas. Ferrari introduz este planejamento como “um processo de trabalho permanente, que tem por objetivo final a organização sistemática de meios a serem utilizados para atingir uma meta, que contribuirá para a melhoria de uma determinada situação(...)” (pg.2). Esta produção implica uma luta de poderes e interesses para moldar a vida humana no espaço urbano. A legislação brasileira de acordo com o autor possui uma variedade de possibilidades para melhorar suas cidades; seja de cunho arquitetônico, urbano e ambiental; mas também possuindo: ampliação de recursos, regularização de áreas privadas ocupadas irregularmente, preservar o patrimônio cultural, promover o desenvolvimento sustentável, dentre outros. Todavia estas legislações não auxiliam na discussão urbana e nem as questões conflitantes no contexto socioespacial e não contribuem para o mercado imobiliário legal. O planejamento urbano no Brasil segundo Ferrari (2004) ainda prioriza a obra física e pura, deixando de lado a construção da cidadania de seus habitantes; além do mais o planejamento é extremamente autoritário, ou seja, é construído por apenas uma pessoa (ou grupo de pessoas) que tem um objetivo central, nesse caso o governo, deixando sua população de fora da discussão. Porém, o conceito de planejamento começa a mudar a partir da metade do século XX, em que funcionalidade e ordenação, nos moldes da produção industrial, era a questão central; é substituída