Resumo do terceiro capítulo de filosofia da educação de ghiraldelli jr
No terceiro capítulo referente ao livro Filosofia da Educação, escrito por Ghiraldelli Jr., é feita uma crítica acerca dos fundamentos filosóficos da educação para uma teoria educacional. A postura pedagógica defendida - pós-virada em favor das narrativas - é realizada a partir de uma análise comparativa entre as teorias de Herbart, Dewey e Freire. Dessa forma, é criticado um saber já constituído, considerando uma relação de interdependência entre educador e educando, ancorado no fenômeno da pós-modernidade. A postura pedagógica pós-moderna; ou, como é chamada por Ghiraldelli aqui especificamente: na postura pedagógica pós-narrative turn, ainda não se pode vislumbrar um personagem emblemático dessa revolução, mas provavelmente, no final deste novo século, poderá ser escolhido pelos historiadores da filosofia da educação com a mesma tranqüilidade que Ghildarelli agora escolheu Herbart, Dewey e Freire para descrever o quadro moderno (eliminando portanto outros que, talvez, tenham igual importância). A revolução em filosofia da educação e "teoria educacional" a transformação pós-moderna é em parte a reformulação de temas que não foram nem puderam ser resolvidos na modernidade e, em parte, a elaboração de temas nunca vislumbrados antes. O que é certo, no momento, é que a quarta revolução na teoria educacional está ligada, do ponto de vista social, ao maior inter-relacionamento entre povos diferentes, às guerras entre povos que pareciam iguais, aos efeitos do multiculturalismo e à influência crescente dos aparatos tecnológicos de comunicação e, assim, à necessidade dos educadores de prestarem mais atenção nas diferenças que devem ser permitidas e nas novas igualdades que devem ser conquistadas. Assim, essa "teoria educacional" reconhece as representações sociais nos discursos (pretensamente) chamados de "realidade"; por isso, torna-se necessário que o educador compreenda seus educandos, sem