Resumo do livro Vidas Secas
Fabiano, Sinhá Vitória, o filho mais novo, o filho mais velho e a cachorra Baleia, cinco figuras secas, se arrastam pela seca caatinga.
Um dia antes a família era maior, pois havia um papagaio. Não havia mais alimento para mantê-lo e resolveram usá-lo de alimento. À Baleia restaram os ossos e a cabeça de seu antigo amigo.
Juazeiros, juntos a uma cerca, apareceram pelo caminho e o grupo repousou em suas sombras. Fabiano explorou a propriedade que estava abandonada, provavelmente seus moradores fugiram devido à seca.
A cachorra Baleia sentiu cheiro de preás e saiu à caça. Trouxe o animal nos dentes, para a alegria da família, que assou o roedor. À Baleia sobrariam novamente os ossos, talvez o couro.
Ao anoitecer Fabiano percebe as estrelas sumirem em meio às nuvens. A chuva viria, a vida brotaria do chão e Fabiano seria dono daquele lugar.
Capítulo 2 - Fabiano - Resumo
A chuva veio, e junto dela o dono da fazenda, que expulsou Fabiano. Mas o homem ofereceu seu trabalho e ficou por lá como vaqueiro.
Estavam à procura de uma novilha perdida, Fabiano e Baleia, quando um dos filhos se aproximou e perguntou algo. Fabiano se incomodava com perguntas, não tinha o direito de saber nem o dever de responder. Falaria com Sinhá Vitória para tratar da educação das crianças, ela não tinha tempo para isso, cuidando da casa, mas os garotos atormentavam demais Fabiano.
Ele lembrou-se do Seu Tomás da bolandeira*, um homem que lia muito, falava difícil, e não resistiu à seca, morreu. De que adiantava o conhecimento? Seu Tomás era educado, não mandava, pedia. Diferente dos homens normais e de seu patrão atual, que berrava por tudo, só para mostrar autoridade.
Sinhá Vitória queria uma cama como a de Seu Tomás, Fabiano achava doidice. (Será que ele pensava como a Sinhá Vitória conheceu a cama do Seu Tomás?)
Fabiano olhava a caatinga e previa que a seca voltaria, o verde sumiria, ele precisaria apertar o cinto, encolhendo o estômago. Isso sempre