Resumo do Livro "Mentes que Mudam"
Título:
Mentes que Mudam: a arte e a ciência de mudar as nossas idéias e as dos outros
Autor:
Howard Gardner
Editora:
Bookmann / Artmed
(trechos do Capítulo 1 – Os conteúdos da mente)
Mentes, é claro, são difíceis de mudar. Mas tantos aspectos da nossa vida são orientados justamente para isso - convencer um colega a fazer uma tarefa de uma maneira nova, tentar erradicar nossos próprios preconceitos.
Reservarei a expressão "mudar mentes" para as situações em que indivíduos ou grupos abandonam seu modo costumeiro de pensar sobre questões importantes e, a partir daí, passam a vê-las de um modo diferente.
Agente da mudança - a pessoa que produz uma mudança mental.
As mudanças nem sempre ocorrem por causa das intenções dos agentes de mudança ou dos desejos da pessoa cujo pensamento mudou; alguns efeitos serão indiretos, sutis, a longo prazo, involuntários ou, inclusive, perversos. a mudança mental geralmente resulta de uma mudança lenta, quase imperceptível, e não de uma única argumentação ou súbita epifania.
É importante ser judicioso sobre os alvos de nossos esforços e estar alerta a
"pontos críticos" que colocam um objetivo dentro (ou fora) do nosso alcance.
Inversamente, devemos evitar a tentação natural de injetar quantidades iguais de energia em todas as partes da tarefa, problemas, projeto ou passatempo, ou dedicar a mesma atenção a cada empregado, amigo ou preocupação.
Com respeito a quase qualquer produto ou projeto, podemos atingir nossas especificações e objetivos básicos com apenas um quinto do esforço costumeiro; quase todos os esforços restantes são dedicados simplesmente a alcançar a perfeição ou a satisfazer nossos traços obsessivos. Em todo caso, precisamos perguntar: Queremos realmente a perfeição? Quais são os custos, em termos de oportunidade, de dedicar uma energia significativa a apenas um de uma grande série de empreendimentos?
Um dos hábitos mais arraigados no pensamento humano é a