Resumo do livro guia prática da administração
O fluxo de caixa mede as necessidades futuras de recursos, a capacidade de pagamento pontual dos compromissos assumidos, bem como a disponibilidade para investimentos.
Contas a Receber – Direitos que a empresa possui correspondentes à venda de mercadorias, prestação de serviços ou venda de bens do ativo (imóveis, veículos, máquinas, etc).
Para melhor retratar as expectativas de fluxo, devem ser computadas também as vendas estimadas, ainda não realizadas.
Contas a Pagar – Obrigações assumidas pela empresa, derivadas de compras de mercadorias para revenda ou industrialização, impostos e outros custos variáveis, despesas fixas, investimentos etc.
Algumas questões são bastante comuns na abordagem do fluxo de caixa:
Se houver atraso no recebimento dos títulos, como devo proceder para ajustar o Contas a Receber?
Qual o valor das vendas projetadas e em que data deverei considera-las?
Quando o fluxo acumulado for negativo, qual o compromisso a ser postergado?
Primeiramente, o ideal é separar as receitas confirmadas, com documento fiscal já emitido e ainda não descontadas em instituição de crédito, das receitas estimadas.
Elaborar fluxo de caixa a partir de planilhas não é a prática mais recomendada, em face do caráter altamente volátil dos dados. Existem diversos softwares que podem ajuda-lo nesta empreitada.
Somente para exemplificar vamos avaliar a tabela Fluxo de caixa.
As duas primeiras colunas apresentam os dias da semana e as datas respectivas, para que nos certifiquemos de não incluir sábados e domingos. A coluna Receita Federal Real refere-se aos títulos já emitidos, representados por notas fiscais, faturas, duplicatas, etc.
A coluna Receita Estimada inclui os negócios já confirmados, que dependem apenas de seus faturamentos. A coluna Fornecedores contempla apenas os compromissos com matéria-prima, não considerando materiais não correlacionados à venda ou produção, tais como material de consumo do escritório.
A coluna