Resumo do livro “Gadget. Você não é um aplicativo” de Jaron Lanier.
O autor
Jaron Lanier é cientista da computação, compositor, artista visual e autor. Não acredita que as tecnologias sejam mais eficientes que o homem. Para ele nem todo o progresso tecnológico é nocivo ao ser humano. No final dos anos 1980 liderou a equipe que desenvolveu as primeiras implementações de mundos virtuais, avatares e aplicativos de realidade virtual até para utilização em intervenções cirúrgicas. É conhecido por suas polemicas sobre o totalitarismo cibernético. Defende o humanismo digital como a melhor maneira de abordar as tecnologias de informação. Para ele a nova geração tem uma expectativa reduzida sobre como são (pessoas) e seu potencial.
O livro
Lanier critica a Web 2.0 que, para ele, promove a padronização da comunicação e o coletivo. A participação da pessoa como indivíduo é contida ou então não valorizada. As pessoas não devem ser reduzidas a mecanismos, a tecnologia deve servir apenas como instrumento para a expressão individual. A sabedoria das multidões reprime os pontos de vista e incitam a participação mecânica das pessoas. A inteligência coletiva pode desenvolver o LINUX, mas não criar um produto inovador como o iPhone, por exemplo. O autor analisa que o culto ao coletivo é tão forte que atualmente há um exército de “não pessoas” ou pessoas que deixaram de agir como indivíduos. O aprisionamento tecnológico também contribui para que isso aconteça.
O aprisionamento tecnológico e os totalitaristas cibernéticos
O aprisionamento tecnológico o qual o autor se refere, são padrões impostos de utilização da tecnologia. Uma das ideias do aprisionamento tecnológico é como as pessoas lidam com a tecnologia. A tecnologia é considerada como uma extensão do individuo, a forma como nos conectamos com o mundo e com os outros, e pode mudar a forma como as pessoas veem a si mesmas. Por isso, uma pequena alteração no design pode alterar um padrão de comportamento, por