Resumo do livro camera na mao o guarani no coração
PARTE 1
Peri chega com uma onça amarrada e D. Lauriana leva um susto.
L -Peri... como você tem a ousadia de trazer uma onça viva em minha residência? Guardas... matem a onça!
E manda seus guardas matarem a onça, porém ela já estava morta. Tinha se estrangulado com o laço que a prendia pelo pescoço.
D. Lauriana aproveita a situação para reclamar a seu marido das atitudes do “bugre endemoninhado”.
L -Antonio, aquele bugre sem cultura que está em companhia de nossa filha, é um perigo a vida dela e de Isabel!
A-Lauriana, por que você implica tanto com Peri?
L- Hoje cedo o bugre trouxe uma onça morta para dentro de nossa casa.
A- Mas a onça não estava morta Lauriana?
L- Estava, mas pensei que estava viva e isso me assustou.
Voltando do banho, Isabel conta que viu uma flecha quase acertando sua prima e ouviu tiros vindos do meio das arvores.
L- Além de que Isabel viu uma flecha cair perto de Cecília e ouviu tiros vindo do meio das árvores.
Na hora D. Lauriana conclui que isto foi um ato de Peri. D. Antonio que gosta de Peri, promete a contragosto que vai expulsa-lo da companhia de Cecília e Isabel.
A- Está bem, eu vou conversar com Peri e pedir para que ele deixe a companhia de Isabel e Cecília.
FIM/PARTE 1
PARTE 2
Cecília e a prima Isabel conversam no jardim da casa.
C - Isabel, estou aflita pois não vejo Peri o dia todo.
I - Trata-se de um selvagem com a pele escura e o sangue vermelho. Tua mãe não diz que um índio é um animal como um cavalo ou um cão?
Diz Isabel com uma certa ironia.
C - Isabel!
Isabel se compara com Cecília, devido a diferença de seu tom de pele.
I -Sei que tu não pensas assim, Cecília; e que o teu bom coração não olha a cor do rosto para conhecer a alma. Mas os outros?... Cuidas que não percebo o desdém com que me tratam?
C -Já te disse por vezes que é uma desconfiança tua; todos te querem, e te respeitam como devem.
I -Vai-te bem o consolar-me; mas tu mesma tens visto se eu