Resumo do livro: Aristóteles: Ética a Nicomaco, Poética e Metafísica I e II
Tradução direta do grego por Vinicius Coceo e notas de Joaquim de Carvalho
Livro 3
As virtudes, ações e paixões, são de natureza voluntária ou involuntária, e após esta distinção nosso julgamentosobre os atos devem mudar, pois as ações involuntárias são dignas de perdão e até compaixão, pois são realizadas por ignorância, sob compulsão ou até mesmo pressão, deixando bem claro a diferença entre “na ignorância” e “por ignorância”, pois um homem bêbado age na ignorância e não pro ser ignorante, o que o difere daquele que ageinvoluntáriamente é o peso na consiência, a intensão, e o que age voluntariamente tem plena consiência do que vaifazer, mesmo nos momenos de cólera, pois se considerássemos estes momentos como de inconciência nenhum dosanimais ou criançlas agiriam por vontade própria, e as ações irracionais das paixões são tão humanas quanto aracionalidade e portanto não podem ser consideradas involuntárias.Depois de definido voluntário e involuntário, vamos discutir sobre a escolha, pois os animais e crianças praticamatos voluntários mas não os escolhem, assim como o homem em cólera, fora deste momento nós sempre escolhemosnossas atitudes, e a escolha é aquilo elegido de prefência à outras coisas.Quanto ás deliberações, não deliberamos sobre os fins,mas sobre os meios, um médico não delibera se deve ounão curar um paciente, mas sim como deve faze–lo, assim, clamamos por ajuda, discutimos e pedimos a opinião deterceiros porque não confiamos na nossa capacidade de decidir. Os bens são aquilo sobre o que nos deliberamos eescolhemos, e os fins aquilo que cada um deseja.Cocluindo, depende de nós praticar atos nobres ou vís assim como depende de nós sermos virtuosos ouviciosos. Ninguém recrimina um cego de nascença ou aquele que o é por causa de um acidente ou doença mas simaquele que o é pela bebedeira, pois foi de forma consiênte que ele escolheu tal caminho, da mesma forma