Resumo do document rio Dirijo 23 04
LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Professorª: Luciana
Aluno: Thiago Henrique Albuquerque de Santana
Data: 23/04/2015
Dirijo, usos e representações
Documentação Audiovisual e Recuperação do Patrimônio Imaterial dos Pajés e Pearas Mura
O documentário, produzido pela Petrobras (2008), conta como era a relação que havia entre uma comunidade indígena na região de Autazes – AM, e o uso de uma erva antes chamada de Dirijo, hoje de maconha.
Dega. Assim era chamado o nome do cigarro que passava nas rodas. Tinham como um dos usos, a forma hoje chamada de “medicinal”, como diz a moradora Zebina em uma das falas: "uma pessoa que tivesse doente, enfastiado, que não quisesse comer, podia ferver de duas à três folhinhas.. a pessoa comia que dava gosto. Plantava em casa bem dizer, era planta de casa".
Além de ajudar as pessoas que estavam com problemas, seu uso também era “recreativo”, como alguns estudiosos chamam o uso por prazer: “se tirava um dia para fumar, no terreiro, fazia-se a roda e passavam a noite todinha fumando, e via-se apenas alegria deles, não se via bagunça, apenas risos”, com a palavra o morador Albino. Muitos fumavam para “trabalhar tranquilamente” (Pajé Canuto), na roça e dar paciência na pescaria pois fumava-se com tabaco, era o tabaco dos índios (grifo meu). Comercialmente, uns enrolavam a erva na folha de bananeira e faziam pacotes para vender, trocar por peixe.
"eles achavam graça, só davam pra graça, e riam, brincavam, passavam a noite naquilo" (Luis Fernandes, Igarapé Açú)
Até que na década de 50 a erva foi proibida nacionalmente. e aí foi-se o costume dos indígenas. foi quando um oficial chegou e ameçou retirar um dos habitantes, caso o costume de fumar não fosse extinguido. Em uma das falas, um dos moradores explica como isso se deu: "aqui foi o chefe da funai mesmo que acabou com os caboclos, eles falaram lá com os caboclo e os caboclo deixaram de plantar, por que disseram que não prestava, que