Resumo do capítulo “Nobre Vapor” do Livro de , H. G. WELLS de 2010
O capítulo “Nobre Vapor” inicia-se com a curiosa afirmação de que os nobres do século 19 não costumavam viajar. Reis e Rainhas dificilmente saiam da comodidade de seus reinos para respirar “outros ares”. E a maioria dos grandes estudiosos, viajavam apenas através de seus livros. A Exploração ficaria por conta de marinheiros, comerciantes que tinham a viagem como trabalho, embora na época já havia tecnologia suficiente para que a viagem fosse segura.
“Nunca o comércio a longa distância havia crescido tanto. Nas vias marítimas conhecidas, os navios veleiros se movimentavam com muito mais rapidez do que antes; até a longa viagem da Europa à Índia já não era temida como uma provação.” (WELLS, H. G. 2010, LEPM)
O autor cita também viagem forçada dos negros capturados como escravos.
“1700 e 1800, a maior categoria de viajantes de longa distância do mundo consistia daqueles que não tinham nenhum desejo de viajar: os milhões de escravos africanos levados como prisioneiros em seu próprio continente ou embarcados em navios cruzando o mar tropical até as Américas.” (WELLS, H. G. 2010, LEPM)
E que também muitos povos da Ásia e América que passavam a vida nos mesmos lugares. Com exceção de alguns peregrinos que por religiosidade, percorriam diferentes terras.
O autor segue para outro assunto: as estâncias hidrominerais, que eram motivo de turismo na Europa da época. “Nesses locais abundantes em água, as pessoas bebiam-na segundo fórmulas rígidas que prescreviam tantas jarras ou copos”.
Carlsbad, próximo a Praga, era a visitação de maior distância, em que turistas vinham provar das águas consideradas medicinais. O autor passa a narrar sobre a industrialização da Inglaterra no século 19 e a exploração infantil das grandes fábricas de tecidos e tecelagens. Os visitantes se espantavam com o fato da maioria das crianças trabalhadoras nem ao menos ver o pôr