Resumo do Capítulo I do Livro Música Viva de Carlos Kater A Modernidade brasileira nas artes, na música em Villa-Lobos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE MÚSICA E ARTES CÊNICAS
HISTÓRIA DA MÚSICA BRASILEIRA II

Resumo do Capítulo I do Livro Música Viva de Carlos Kater
A Modernidade brasileira nas artes, na música em Villa-Lobos

O autor expôs um relato da história da música brasileira no século XX, informando a trajetória da criação e desenvolvimento do primeiro movimento musical moderno no Brasil, trazendo ao nosso conhecimento os caminhos percorridos pelos pioneiros da música moderna brasileira, suas trajetórias artísticas, e suas efetivas contribuições em prol da música moderna em nosso país. Segundo o autor, o século XX trouxe uma série de transformações políticas, econômicas, sociais e culturais para o mundo todo. Nas artes, por exemplo, por volta de 1914, grande parte das vertentes do modernismo já existia, incluindo, na música, o atonalismo e o dodecafonismo, criado por Arnold Schoenberg. Porém, no Brasil, a primeira fase da modernidade musical (1920-1930), representada, em especial, pela figura de Villa-Lobos, tinha como uma de suas maiores preocupações a criação de uma identidade nacional, diferenciando-se, assim, da modernidade musical europeia. A semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, que teve como instigador-mor Paulo Prado, a força das palavras de Mario de Andrade com “A escrava que não era Isaura” e a genialidade sonora e criativa de Heitor Villa-Lobos, com suas “Danças Africanas” e “Quarteto Simbólico” foram os momentos que marcaram o evento, bem como direcionaram novos ares estéticos e musicais na década de 1920. Alguns trabalhos de artistas plásticos vieram em nossas terras e afetaram as mentes criadoras de nossos artistas, fazendo emergir processos de mestiçagem e sincretismo em suas obras, defendido por Oswald de Andrade no Manifesto Pau-Brasil de 1924 “O que de fato visceralmente se buscou, foi a criação de uma forma expressiva própria e para tanto fervorosamente se combateu o