Resumo do capitulo 11 - Levando os Direitos a Sério
Ao analisamos o capítulo 11 da obra “Levando os Direitos a Sério” deparamos com a complexidade envolvendo a Liberdade e o Liberalismo; o primeiro sendo sempre visto com bons olhos, pois sempre remete à ausência de responsabilidades e à ausência de submissão, porém deparamos com uma realidade bem diferente, de uma maneira sucinta: há um lado positivo, e um lado negativo. O positivo se caracteriza pela autonomia do indivíduo e a sua espontaneidade como sujeito racional, sendo o segundo, negativo remete ao que foi dito, sobre a ausência de submissão, determinação e, por fim, servidão.
Essa Liberdade bem se relaciona, também com vários outros aspectos, como a liberdade de expressão, de crenças, convicções e ações, dando a plena oportunidade aos indivíduos de formarem uma sociedade diversificada, sendo agentes de riqueza cultural. Quanto à ideia de Liberalismo, devemos distancia-la da Liberdade, já que se trata de uma filosofia política que são fundamentados sobre bases que se tratam da liberdade e da igualdade.
O Liberalismo admite várias interpretações e defende uma gama de concepções, dependendo deles para se fundamentar e se formular, sendo os ideais das eleições democráticas, os direitos civis, a liberdade de imprensa, a liberdade de religião, o livre comércio e a propriedade privada.
1 LIBERDADE E LIBERALISMO
Para entendermos de início o conceito de Liberdade e Liberalismo, devemos reiterarmo-nos sobre a obra de John Stuart Mill, “On Liberty”, o qual apresenta vários argumentos famosos e influentes a favor da liberdade de expressão, de crença e de ideias. Chegando a citar, inclusive, um dos Direitos Humanos Fundamentais, consagrado no artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas: “Todo o homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios,