Resumo do artigo reflexão sobre controles gerenciais em face da fraude contábil no banco panamericano

O Banco Panamericano sofreu grande fraude, que foi descoberta em 2010. O ato ilícito se resumia em vender carteiras de empréstimos, mas ao invés de transferir estas contas para uma conta de compensação e a medida do pagamento ir abatendo, o banco de Silvo Santos mantinha os empréstimos na conta original, desta forma inflando os ativos e reduzindo as despesas. A fraude demorou em torno de quatro anos para ser descoberta e resultou em um prejuízo de aproximadamente 4,3 bilhões de reais. Este exemplo de Contabilidade Criativa pode ser comparado a outros casos como a Enron e a WorldCom que, inflavam o resultado do exercício para valorizar as suas ações. O esquema fraudulento foi praticado pela alta administração, que tinha como papel fundamental manter o controle interno operante e eficaz, assim tornando a fraude mais difícil de ser descoberta. Silvio Santos, como sócio da empresa, disse em uma entrevista que nunca tinha entrado no banco e ressaltou que seu grande interesse é a rede de televisão SBT, desta forma, o caminho encontrava-se livre para realizar a fraude. Nos Estados Unidos foi criada a Lei Sarbanes Oxley, com o objetivo de tornar a alta administração responsável pelos relatórios financeiros e demonstrações contábeis, no Brasil existe a Lei do Colarinho Branco, mas em 2008 foi incluída a substituição de pena por restritiva de direitos, cuja punição não provoca inibição aos fraudadores. Como o artigo conclui, os sócios deveriam ter supervisionado a administração realizada pelos funcionários e o trabalho realizado pela empresa de auditoria, que poderia ter sido contratada como auditoria integral. O controle interno deveria estar em perfeito funcionamento, o que não aconteceu, e nenhuma medida foi tomada para verificar e corrigir as