Resumo do 1° capítulo do livro de Pécaut
Muitos intelectuais brasileiros, exemplificando, os mais preparados para se colocarem à frente, a fim, de expor e solucionarem os problemas da sociedade, se fizeram transparecer, de maneira, que demonstravam não pertencer, ou não possuir grupos sociais, ou uma posição distinta dentro dessa classe. Cidadãos que não representam uma política ideológica de poder, cidadãos que por fim estariam, a um modo bem positivista, pairando sobre uma sociedade e analisando com a sabedoria e a imparcialidade almejada dos racionais que garantem sua posição de apenas intelectuais; uma espécie de engajamento social sem estar engajado de fato. A maioria desses intelectuais nesse período, eram ‘crias’ de uma elite, uma elite oligárquica em decadência, mas uma elite. Entre as décadas de 1920 a 1940, era necessário que esses intelectuais estivessem prontos para realizarem, formularem, uma história sobre a identidade nacional, desse modo, esses intelectuais, ”acima” de qualquer suspeita, seriam os portadores dessa identidade. Ressalta-se que para tão importante feito, não havia para os intelectuais e se havia acontecia de forma muito secundária, a referência de uma sociedade totalizante, ou seja, observada dentro de seu aspecto cultural, social, político e econômico.
Fica de maneira superficial a referência da atuação desses intelectuais que proclamavam seu “conhecimento” das leis que regem a história e sua inclusão nessa história. Nesse aspecto, os intelectuais brasileiros encontram-se na mesma situação que os políticos: participam de uma realidade cujos segredos eles mesmos detêm. E ainda, esses intelectuais se achavam