Resumo de o leviatã - parte do cap. xix (pág 119 à 121)
O poder sempre está nas mãos do soberano, pois como tudo é dos súditos também é do soberano, assim também é o poder. Se o poder não estiver nas mãos de ninguém, o Estado então se encontra dissolvido e a mercê de quem puder apoderar-se dele.
Numa democracia as questões relativas ao direito de sucessão não podem/são discutidas.
Numa aristocracia a eleição de um componente falecido de uma assembleia é feita pela mesma ou outrem, podendo a eleição ser revogada se preciso for pela assembleia.
A respeito do direito da sucessão na monarquia é complexo, pois às vezes não há como saber quem foi designado para ser o sucessor, pois o soberano não indicou ou deixou claro seu parecer. Quem designa o sucessor então (no caso do soberano não ter o feito por meio de um testamento ou sinais suficientes) é quem está no poder ou a multidão dissolvida, mas mais preferencialmente quem for o detentor do poder para que a antiga realidade não volte à tona.
O sucessor de um soberano quando designado (tanto oralmente quanto por escrito) pode não necessariamente ser um parente, mas após a morte do atual soberano o escolhido deve imediatamente subir ao poder.
Quando não há nem testamento nem palavras expressas guia-se pelo costume/sinais naturais da vontade: geralmente a soberania e o direito de sucessão são dados ao parente masculino mais próximo. Se este parente não for o sucessor que o soberano deseja, é declarado em vida.
Quando não há costume ou testamento, entende-se que a vontade do soberano é que o governo continue sendo monárquico, que seus filhos (mais os do sexo masculino) sejam mais favorecidos e, faltando sua descendência, que seja seu irmão mais próximo e mais afetuoso, e consequentemente o mais honrado.
Quanto a soberania dada a