Resumo de o cortiço
Aluísio de Azevedo
João Romão, português, dos treze aos vinte e cinco anos foi empregado de um vendeiro, que quando esse morreu deixou pra ele como herança a venda e ainda um conto e quinhentos em dinheiro.
João Romão tem como principal objetivo na vida enriquecer a qualquer custo. Ambicioso ao extremo, não mede esforços, sacrificando até a si mesmo. Veste-se mal. Dorme no mesmo balcão em que trabalha. Das verduras de sua horta, come as piores: o resto vende.
Explora descaradamente o próximo. O vinho que vende aos seus clientes é diluído em água, Mas o pior de seu caráter está na sua relação com Bertoleza. Era essa uma escrava que ganhava a vida vendendo peixe frito diante da venda de João Romão. Os dois tornam-se amantes. João Romão aproveita as economias dela depois que o seu dono morreu, mentindo que havia comprado a sua carta de alforria, investe em seus próprios negócios, construindo três casinhas, imediatamente alugadas.
Com o tempo, de três chegam a 99 casinhas, o progresso é devido não só ao tempo. Mais também o dinheiro dos aluguéis que vai sendo investindo e também o furto que João Romão e sua amante vão realizando do material de construção dos vizinhos, tornando-se o Cortiço São Romão.
As condições do cortiço era água à vontade e permitiram que a moradia coletiva se desenvolvesse. Os moradores do cortiço são pessoas pobres, trabalhadores de uma pedreira e suas famílias. Nesse lugar, encontramos inúmeros tipos de pessoas.
Florinda, adolescente negra que acaba perdendo a virgindade nas mãos de Domingos um empregado de João Romão. Que ao ser pressionado a se casar com Florinda ele promete casar mais depois com a ajuda de João ele foge sem nem mesmo deixar o valor do dote. A mãe de Florinda Dona Marciana ao saber da fuga de Domingos ameaça bater na filha, que foge de casa e vira mulher da vida. Se oferecendo de porta em porta como criada. Até que se encontrou com um velho que lhe dava muita coisa, dinheiro até, trazia-a sempre