Resumo de "Origem e Fundamento da desiguldade entre os homens"
Resenha de leitura e apontamentos do texto conforme nota. 1
CAPITULO I
O livro principia com uma citação de A política, de Aristóteles, que diz ser preciso estudar o que é natural nos seres que vivem conforme a natureza (p. 47). Ele se dirige aos cidadãos de Genebra, e não apenas aos que detém o poder. Genebra era governada por um grupo de vinte e cinco homens na época. Expõe a situação natural do homem. De fato, ele é mais fraco que outras espécies, mas as outras espécies não tem motivos para lutar contra os seres humanos (p.50). A natureza é sábia e cuida de seus filhos com predileção (p. 53). Estar nu, não ter casa não é problema. As posses são invenções humanas (p. 53-54).
Na natureza existe a igualdade (p. 50-51). Hobbes e Locke não meditaram suficientemente sobre essa relação. Concluíram coisas apressadamente sem considerar como terias sido os primeiros homens em estado de natureza. Estando Hobbes por demais ocupado em justificar o Estado Monárquico, não pensou mas apenas defendeu uma ideologia que justificasse a política de monarcas. Dessa forma, apenas justificou a natureza como violência, como má e definiu o homem natural como mal porque assim convinha para justificar a sua filosofia segundo a qual na natureza só há conflito e falta de segurança (p. 49). A desigualdade provém dos homens. Rousseau fala que se pudesse escolher onde nascer, escolheria um lugar onde o amor entre os cidadãos fosse maior que o amor à pátria. Rousseau tem Esparta como exemplo. Lá se vivia uma vida dura, em exposição aos elementos naturais e com vigor físico. A relação entre as pessoas é direta é igual. Rousseau critica o absolutismo francês, e prefere a democracia. A lei deve ser igual para todos, e ninguém deve se por acima dela. Na pátria que Rousseau queria ter nascido, os homens, acostumados à independência, são dignos dela. Nela, o domínio da fronteira não seria motivo de guerra. O direito de legislar seria comum a todos os cidadãos.
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