Resumo de Lorenzo Mammi e Huizinga

Guia do Renascimento Para o século 21
O texto, um ensaio de autoria de Lorenzo Mammi, crítico de arte e professor da Universidade de São Paulo para a revista bravo, trata de explicar por que o período do renascimento cunhou a ideia de arte que temos hoje. Inicialmente o autor nos mostra a dificuldade de se lidar com os “valores absolutos” estabelecidos pela sociedade principalmente na área das artes, dando alguns exemplos, como por exemplo o de Willian Shakespeare cujo trabalho atingiu tamanha importância ao ponto da genialidade e até identidade do mesmo ser veemente questionada. Segundo Lorenzo Mammi, da mesma forma ocorre com o renascimento, que inicialmente era apenas a determinação da arte que era produzida na Itália entre os séculos 15 e 16, até que perdesse força e fosse resgatado para estudo mais tarde, assumindo um significado muito mais amplo e indeterminado, chegando á ser inclusive considerado uma categoria antropológica por Jules Michelet (1855). Á partir do estudo do que seria o “Renascimento” surgem inúmeras teorias e controvérsias (como a discussão acerca da existência ou inexistência do “homem do renascimento” de acordo com as descrições que lhe são atribuídas, de Johan Huizinga), de modo geral, questões que são frequentemente discutidas até hoje.
Após apresentar alguns pensamentos extraídos de estudo desses dois autores, é possível que analisemos também o renascimento com base em referências extraídas de Renascimento e Renascimentos na Arte Ocidental (1957) do historiador da arte alemão Erwin Panofsky que tenta discriminar o Renascimento Italiano de uma forma muito mais delimitada, com uma diferenciação muito mais clara das fases que antecedem à esta, o que segundo ele se dá através da consciência de que o antigo já não existe, da necessidade de recriá-lo. Sequencialmente são apresentadas uma série de referências, de teóricos e teorias através dos quais podemos não só ter um panorama do que foi o renascimento e compreende-lo além da superfície,