Resumo de imagem e fantasia, por cristoph wulf

Fichamento de leitura do capítulo IMAGEM E FANTASIA, de Christoph Wulf, do livro MÍDIA E IMAGINÁRIO.

Sobre a antropologia histórica da imagem
O capítulo é iniciado com a relação entre imagem e pedagogia, apontando que nem sempre as duas estiveram juntas. Agora, portanto, a imagem ganha espaço aos questionamentos, abrangendo um campo de dúvidas, questões e interesses. Várias relações entre imagem e outros conceitos serão abordadas ao longo do capítulo.

Fansatia, Imaginação, Faculdade Imaginativa
A fantasia, também chamada de imaginação mecânica, é uma capacidade humana enigmática e muito conceituada na psicologia. É uma situação imaginada por um indivíduo que expressa desejos ou objetivos por parte do seu criador e também a percepção de imagens sobre algo ou alguém sem que o mesmo esteja presente. A capacidade de criar um mundo imagético mental através de lembranças ou fruto da própria imaginação. Ela também esta intimamente ligada à criação artística.
Fantasia, imaginação e faculdade imaginativa estão relacionadas à capacidade de ver, pois é a visão que permite às mesmas de existirem. Vemos neste tópico teorias de filósofos e psicólogos sobre o tema. Segundo a psicologia de Gestalt, a fantasia é importante já na simples percepção, para complementá-la; Jaques Lacan defende que o ver está enraizado no imaginário, relacionando-o a um “estado pré-linguistico corporal, no qual o indivíduo ainda não esta consciente de seus limites, de sua falta”; Cornelius Castoriadis diz: “O imaginário deve usar o simbólico não apenas para se expressar, mas para existir, para se tornar algo que não seja mais apenas virtual”; já Arnold Gehlen interpreta a fantasia como uma projeção de excessos de estímulo.
Vemos que, apesar das diferentes opiniões, várias possuem em comum o fato de ligarem o imaginário à sociedade. O imaginário social aparece como função central da psique humana. É possível referir-se a medieval, clássico, moderno e entre outros; ou seja, cada grupo humano