Resumo de ia - sergio palma
Muitos acham que a inteligência computacional é um fracasso e argumentam que uma máquina realmente inteligente não pode ser construída, apresentando provas matemática dessa impossibilidade. Mesmo assim, o campo da IA continua prosperando, e as máquinas inteligentes já fazem parte da sociedade.
Quando Alan Turing escreveu pela primeira vez sobre a possibilidade de inteligência artificial, em 1950, ele sugeriu que as pesquisas deveriam se concentrar numa entrevista competitiva. Para Turing, um bom teste para averiguar o sucesso da IA seria um “jogo de imitação”, no qual um árbitro humano manteria uma conversa simultânea com um computador e outra pessoa, e tentaria diferenciá-los. O árbitro poderia falar sobre qualquer assunto, e a máquina aprovada seria aquela capaz de conversar sobre temas diferentes de forma tão convincente quanto o humano. Se o árbitro não conseguisse diferenciar um do outro após algum tempo, a máquina passaria no teste (pareceria humana).
O teste recebeu diversas críticas e análises. Segundo opinião de Viver Mente&Cérebro, ele disseminou um ponto de vista equivocado sobre as ambições adequadas da área de IA. Foi um experimento mal projetado, pois dependia da subjetividade do árbitro, com objetivo questionável (pois temos inteligência humana de sobra) e limitado em termos culturais (uma conversa aceitável para ingleses pode ser reprovada por japoneses). O próprio Turing notou que alguém poderia ser reprovado por ser muito inteligente. Segundo relatos, alguns árbitros classificaram uma pessoa como sendo máquina baseados no fato de que ela produzia parágrafos extensos e bem escritos de textos informativos.
O propósito científico da IA é entender a inteligência como computação, e o tecnológico é construir máquinas que superem ou estendam de forma útil as habilidades mentais humanas. Tentar imitar uma conversa humana contruibui muito pouco para tais objetivos.
Quase nenhuma pesquisa nessa área dedica-se a tentar passar o