Acumulação de capital
Uma vez mencionados anteriormente, os fatores de produção são de inegável importância para o crescimento econômico. Portanto, assim como o crescimento populacional, que representa o fator população economicamente ativa (mão-de-obra e mercado consumidor), o acúmulo de capital também exerce fundamental papel quando se refere à necessidade de que existam máquinas, equipamentos, instrumentos, edificações, que no seu agregado são classificados como estoques de capitais. Desta forma, para que a economia cresça, estes estoques são os responsáveis para produzir bens e serviços em quantidade necessária e suficiente para atender a demanda da sociedade como um todo.
Historicamente, pode-se depreender uma evolução dessa acumulação de capital no Brasil desde o período colonial, com os ciclos do pau-brasil e cana-de-açúcar, passando pelo ciclo do café, no século XIX; a industrialização propriamente, em 1930, no governo de Vargas, seguido do período de 1945 a 1980 com um crescimento acelerado do país por meio da gestão dos presidentes Dutra, Kubitschek e os militares. Neste último período, a industrialização se estendeu desde o consumo de bens duráveis de consumo aos bens de capital e aos insumos intermediários. Entretanto, após este período de crescimento, também chamado de milagre econômico (1968-73), vieram as crises do petróleo, a dívida externa e a exaustão do setor público como fonte de apoio ao crescimento. Assim, a partir dos anos 80 há um período de baixo crescimento e elevada inflação. Necessitando da ação estatal para a resolução do problema, começam a aparecer melhorar concretas a partir do governo de Fernando Henrique Cardoso, chegando a um quadro relativamente satisfatório