Resumo de Górgias - Platão
O diálogo tem seu começo com a intenção de Sócrates e Querefonte de saber qual arte Górgias exerce e o que, consequentemente, ele é por exercer tal arte. Cálicles, anfitrião, diz a ambos que Górgias se dispôs a responder todas as perguntas que a ele fossem feitas. A partir daí, a pergunta inicial é dirigida a Polo, que se julgou capaz de responder as dúvidas dos presentes, ao passo que este responde que a arte exercida por Górgias é a mais bela de todas. Porém, tal resposta não agrada Sócrates, que interrompe a conversa falando que Polo não responde o que realmente lhe é perguntado e, assim, destina a Górgias a pergunta que tanto lhe traz curiosidade, ao passo que este responde ser mestre da retórica, o que o faz ser um orador. E assim, dá-se início à discussão chave do primeiro ato guiada por Sócrates com perguntas destinadas a Górgias. Górgias afirma, após pergunta de Sócrates, ser capaz de, além de dominar a retórica, ensiná-la a todos aquele que buscarem o seu conhecimento. Além disso, ele expõe que o objeto particular de sua arte são os discursos, ao que replica Sócrates afirmando que outras artes também se ocupam dos discursos, em sua tréplica, Górgias fala que as outras artes utilizam o conhecimento para trabalhos manuais, ao passo que a retórica apenas alcança o conhecimento através dos discursos, sendo, de acordo com a lógica deste, a arte discursiva. Górgias revela que a força da retórica se consiste no convencimento por meio da palavra, o que permite, inclusive, que os oradores sejam donos de muita influência. Partindo desta assertiva, Sócrates chega à conclusão, confirmada por Górgias, de que a persuasão é a finalidade da retórica. Seguindo esta lógica, o orador pode ser mais influente em determinado assunto até mesmo que peritos, pelo simples fato de obter o dom da palavra e poder facilmente convencer multidões de que está