RESUMO DE FILOSOFIA2
Tales de Mileto – Fim do Século VII e 1ª metade do Século VI a.C.
Para Tales existe um princípio é que a partir dele derivam todas as coisas. Ao observar que tudo que possui água tem vida, chegou à conclusão que a água é o princípio de tudo. Ele apresenta uma forma de conhecimento motivado com argumentos racionais precisos. Ele não apresenta a água como elemento puramente físico-químico, mas de modo totalizante deve ser pensada na sua forma líquida originária da qual tudo deriva. Logo sua água seria algo mais divino, introduzindo assim um novo conceito de Deus como algo mais racional, eliminando todos os deuses do politeísmo grego.
Anaximandro de Mileto – Fim do Século VII e 2ª metade do Século VI a.C.
Anaximandro critica o mestre (Tales) aprofundando a discussão sobre o que seria o princípio, por achar incompleto seu pensamento. Pois não há uma explicação de como tudo deriva de um princípio. Este por sua vez completa então dizendo que o princípio (ápeiron) é indefinido, infinito quantitativa e qualitativamente. Assim como Tales, Anaximandro atribui em Deus o princípio, e os deuses seriam os mundos e universos. O Principio não nasce e não perece, já o universo é mundo divino nascem e perecem ciclicamente. Diferente de seu mestre, Anaximandro se propõe a explicar sobre como e por que do princípio e depois da corrupção das coisas, pondo a origem como “injustiça” e a corrupção e a morte seriam a expiação dessa injustiça, ou seja, para ele o mundo seria formado por elementos contraditórios onde um tenta se sobrepor ao outro (quente/frio; úmido/seco).
Anaxímenes – Século VI a.C.
Discípulo de Anaximandro, contesta o mestre dizendo que o princípio de tudo seria o ar infinito, difuso em todas as partes e perene em movimento. Anaxímenes tinha a necessidade de introduzir uma realidade que permitisse deduzir tudo de modo mais lógico e mais racional do que fizera Anaximandro. E ao indicar o ar como sendo o princípio, ele se