Resumo de como funciona o scr
Retificador Controlado se Silício o SCR, também chamado de tiristor, é um dispositivo de três terminais, chamados anodo (A), catodo (K) e gatilho (G).
Na prática, ele se comporta como um diodo retificador controlado pela porta. Mas o controle da porta não é total.
Supondo que está diretamente polarizado, ao fechar a chave, um pulso de corrente é aplicado na porta devido à descarga do capacitor. E o SCR passa a conduzir de forma permanente, independente da porta.
Para deixar de conduzir, a corrente na junção deve cair a zero, o que ocorre com correntes alternadas.
Esse tipo de controle funciona devido a uma realimentação positiva, como pode ser deduzida pelo circuito equivalente.
SCRs são componentes de baixo custo, mas o controle parcial pela porta e o trabalho com apenas um semiciclo limitam as aplicações. Podem ser usados, por exemplo, para retificar e controlar uma tensão AC que alimenta um motor de corrente contínua.
Desde que o SCR só conduz em um sentido, fica evidente sua limitação em circuitos AC, pois somente um semiciclo pode ser aproveitado.
O TRIAC resolve essa limitação, sendo equivalente a dois SCRs ligados em oposição.
O controle pela porta é parcial como no SCR. A corrente controlada deve cair a zero para o cessar da condução.
Enquanto os pulsos na porta são aplicados exatamente nos instantes de corrente de entrada nula, a saída é igual à entrada. Sem os pulsos, a saída é nula.
Nessa condição, pode funcionar como uma chave liga-desliga ou um controle tipo trem de pulsos.
Outra condição é quando os pulsos não deixam de ser aplicados, mas são defasados em relação aos instantes de corrente nula. Assim, os semiciclos são cortados, resultando numa potência menor na carga. É o controle por desvio de fase e é empregado em dimmers para iluminação. Deve ser evitado para potências altas, uma vez que as formas de onda deixam de ser senoidais, com a consequente geração de harmônicos.
GTO é abreviação de Gate Turn Off Thysistor, ou seja,