Resumo de capitulos -amor de perdição
O narrador conta como descobriu a história de Simão Antônio Botelho ao folhear livros de antigos assentamentos no cartório das cadeias da Relação do Porto. O narrador, sobrinho do degredado Simão, como descobriremos mais tarde, aproveita para conversar com o leitor[2], tentando emocioná-lo: "O leitor decerto se compungia; e a leitora, se lhe dissessem em menos de uma linha a história daqueles dezoito anos, choraria!
Amou, perdeu-se e morreu amando".
Capítulo I
O primeira capítulo começa com a história dos pais de Simão. Domingos Botelho acaba como corregedor de Viseu (1801), depois do arremetidas amorosas e poéticas em sua vida de estudante. Sempre teve intenções fidalgas, tendo mandado inclusive esculpir a pedra de armas de sua família, não incluindo as da mulher. Daí o brasão não ser exibido em sua casa.
Manuel, irmão de Simão, sai de Coimbra, porque não agüenta mais o comportamento do irmão. Simão tem um gênio terrível, metido em brigas, arruaças. O corregedor admira, entretanto, a bravura do filho, dizendo à mãe que é a “figura e o gênio de seu bisavô Paulo Botelho Correia...”.
Simão volta a Viseu com seus exames feitos e aprovados. O pai admira o talento do filho, desculpando-se pelas extravagâncias. Simão termina arrumando confusão no final das férias, ao quebrar vasilhas do parapeito do chafariz por causa de uma briga entre os donos das vasilhas e um criado de sua casa. Feriu vários homens, que reclamaram ao magistrado. Domingos Botelho briga com o filho, que foge para Coimbra com o dinheiro da mãe.
Capítulo II
Simão mete-se em confusão em Coimbra e acaba sendo levado para o cárcere acadêmico, donde só saiu seis meses depois, graças aos amigos do pai e aos parentes da mãe. Acaba voltando para Viseu, já que havia perdido o ano letivo. O pai ameaça expulsá-lo, mas a mãe intercede em favor do filho.
Simão sofre profunda transformação em três meses. Está mais caseiro, recolhido ao quarto, com ar pensativo. A mudança é causada pelo