Resumo da obra o Queijo e os Vermes de Carlo Ginzburg e a sua relação com o Direito
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A obra “O Queijo e os Vermes” de Carlo Ginzburg, começa a partir de uma pesquisa sua, feita sobre uma seita italiana de curandeiros e bruxos, enquanto escrevia sua obra “Andarilhos do Bem”, onde ele se depara com um julgamento muitíssimo detalhado. Se tratava do depoimento de Domenico Scandella, mais conhecido como Menocchio, um moleiro de Montereale, casado e pai de 7 filhos, que era um autodidata, sabia ler, escrever e somar. No século XVI foi perseguido pela Inquisição, por espalhar suas ideias heréticas ao povo da sua aldeia e por combater alguns dogmas da igreja católica: “Tudo era um caos, isto é, terra, ar, água e fogo juntos, e de todo aquele volume em movimento, se formou uma massa, do mesmo modo como o queijo é feito o leite, e do qual surgem os vermes, e esses foram os anjos”. Com todas essas heresias, ele acaba sendo denunciado ao tribunal do Santo Ofício, foi interrogado por bastante tempo, onde pode realizar seu desejo de falar a um rei, papa ou príncipe, tudo o que achava que tinha de errado na religião católica. Criticou a igreja, a missa em Latim, a santíssima trindade, os evangelhos, o poder da igreja e apresentou aos inquisidores sua teoria de criação do mundo. Foi então condenado à prisão perpétua, e usar pelo resto de sua vida uma túnica com uma cruz no peito, ficou 3 anos encarcerado, até que seu filho consegue uma segunda chance ao pai, mas nas condições de jamais tirar a túnica, sair da cidade, ou voltar a dizer suas heresias. Conquistada a liberdade, tudo o que Menocchio fez foi exatamente o contrário do que lhe foi ordenado, saiu da cidade várias vezes para trabalhar, tirava a túnica, pois com ela não conseguia serviço em lugar algum, e com o tempo voltou a espalhar suas heresias. Com isso novamente foi denunciado, torturado, julgado, e desta vez foi condenado à