Resumo crítico - Tempos Modernos, Charles Chaplin

UFCG
Curso Ciência da Computação
Disciplina: Informática e Sociedade
Professor: Robert Menezes
Período: 2014.2
Grupo: André Andrade
Dandara Maria
Paulo Vinícius
T2 – Trabalho 2 – Cineclube
O filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin, foi seu último filme mudo, sendo exibido nos cinemas em 1936. O filme aborda a vida de um cidadão comum,
Carlitos, tentando sobreviver à uma época após a famosa crise de 1929 nos Estados
Unidos. Expostos de forma bem humorada os elementos analíticos do filme nos permitem observar a profundeza da crítica elaborada por Chaplin ao modelo de produção Fordista/Taylorista predominante na década de 20 e 30 no país.
No início do filme podemos observar a alusão que é feita ao controle da massa no momento da exibição do rebanho de ovelhas e, em seguida, vários seres humanos indo para o trabalho. A crítica é explícita e direta: Somos todos controlados por um sistema que nos guia e imerge à todos numa espécie de liberdade construída, temos a ideia de estar fazendo algo por vontade própria quando na realidade tudo foi programado daquela forma. Na verdade estamos sendo manipulados o tempo todo à agir de determinada forma e o mais perigoso é que alguém tem controle dessas ações.

A cena seguinte do filme é dentro de uma fábrica Taylorista, modelo cujo objetivo é a produção em massa de determinado produto. Os operários possuem uma única função dentro da fábrica, caracterizando-se pelos movimentos sincronizados e repetitivos. Esse modelo de produção tem como marca a alienação do trabalhador: o operário é designado a fazer apenas uma parte de todo o processo de fabricação, tornando-se impossível este sair da fábrica e montar seu próprio negócio como muitos faziam antes dessa geração alienada.Os artesãos, que foram esmagados pelo
Fordismo/Taylorismo dominavam todo o processo de criação de suas obras, enquanto os operários do filme eram apenas subordinados de uma longa etapa de construção.

Com o intuito de aumentar a