resumo Critica da razão indolente
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INTRODUÇÃO
Boaventura de Sousa Santos é Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e Distinguished Legal Scholar da Faculdade de Direito da Universidade de Wisconsin-Madison e Global Legal Scholar da Universidade de Warwick. É igualmente Director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra; Coordenador Científico do Observatório Permanente da Justiça Portuguesa.
Dirige atualmente o projeto de investigação ALICE - Espelhos estranhos, lições imprevistas: definindo para a Europa um novo modo de partilhar as experiências o mundo, um projeto financiado pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC), um dos mais prestigiados e competitivos financiamentos internacionais para a investigação científica de excelência em espaço europeu.
É co-coordenador científico dos Programas de Doutoramento:
- Direito, Justiça e Cidadania no Século XXI
- Democracia no Século XXI
- Pós-Colonialismos e Cidadania Global
Tem trabalhos publicados sobre globalização, sociologia do direito, epistemologia, democracia e direitos humanos. Os seus trabalhos encontram-se traduzidos em espanhol, inglês, italiano, francês e alemão.
Abordar-se-á neste contexto o seguinte: -regresso das perguntas simples até o paradigma dominante; - A crise epistemológica até conhecimento-regulação; - Do conhecimento-regulação ate uma ciência sexista; - Uma ciência existe até o fim.
REGRESSO DAS PERGUNTAS SIMPLES ATÉ O PARADIGMA DOMINANTE
A teoria social e política que explorou o potencial emancipatório da modernidade – o marxismo – descobriu o potencial no desenvolvimento tecnológico das forças produtivas e mobilizou a racionalidade cognitivo-instrumental para legitimar o marxismo como ciência e para legitimar o modelo da sociedade por si pensado (socialismo científico). A hipercientificização do pilar da emancipação permitiu promessas brilhantes e ambiciosas.